Minas Gerais
Renato Luciano, o turista do mundo, experimenta diferentes estilos em novo disco que é um protesto com mensagens de amor e existencialismo
Álbum composto por 8 faixas virá ao mundo no dia 12 de maio com a nova turnê do artista
Renato Luciano chega a super maturidade musical ao lançar o seu terceiro disco, “Turista do mundo”, com influências de uma cultura musical ampla que passa pela música caipira, samba, rock, jazz, baião e mariachi.
Com uma linguagem experimental e acessível, o álbum tem 8 composições do músico.
Para brindar o novo momento, o artista estreará o novo show que também leva o nome do álbum, dia 3 de junho, no Espaço Cultural Cesgranrio, no Rio de
Janeiro.
Mineiro de Visconde do Rio Branco, o cantor, compositor e ator começou a preparar o disco em 2019 e passou os dois anos de pandemia colecionando vivências profundas de amor, existencialismo, impermanência e doçura, usando tudo no novo trabalho. “Em um mundo tão violento, a doçura é o que há de mais rebelde.” fala do artista, que também costuma dizer, com sabedoria, que o amor é um lugar super visitado e ainda tão pouco compreendido.
O álbum também conta com a canção “Certo, mãe”, um protesto – em um momento em que se expressar é tão necessário.
No álbum, o músico junto do produtor musical Alexandre Meu Rei misturaram samba com folk, rock com mariachi (gênero musical popular no México), jazz com baião e até mesmo um samba canção com guitarras.
Com influências sonoras dos anos 70 e de nomes como Raul Seixas, Mutantes, Joe Cocker, Tiago Iorc, Maurício Pereira, Frank Zappa, Tião Carreiro, Patativa do Assaré, o disco será lançado no próximo dia 12 de maio em todas as plataformas de streamings.
Junto do álbum, chegará também em breve para os fãs, o clipe da canção “Hei de amar”, gravado em estúdio na cidade do cantor e concluído com o trabalho de grafismo dos irmãos Vilarouca. Não há um compromisso com uma narrativa linear e cada imagem se torna um vasto campo interpretativo. No clipe, Renato surge nu no espaço, vestindo apenas a sua guitarra que nos faz refletir sobre o tamanho do “homem” diante da imensidão do universo. A idéia é reforçada pela frase de Carl Sagan no final do vídeo: “Para pequenas criaturas como nós, a vastidão é suportável some te através do amor”.
Depois do sucesso do último álbum “De toda cor”, com a canção de sucesso que leva o mesmo nome do disco, pode-se esperar mais um trabalho rico e visceral, como a voz deste artista completo.