O Papel Transformador do TUM Festival na Música Independente Brasileira
Por Dayse Hansa
Como produtora e programadora de festivais de música, testemunho diariamente os desafios e as oportunidades que marcam o cenário da música independente no Brasil. Em um mercado que demanda constante reinvenção, o TUM Festival emerge como um espaço essencial de articulação, desenvolvimento e troca para todos nós que fazemos parte dessa cena.
O TUM não é apenas uma vitrine para artistas e profissionais; é um ponto de encontro estratégico para a construção de redes de apoio e parcerias. Através de iniciativas como o TUM Lab e as mesas da conferência, o festival transcende a função de feira de negócios e se torna um verdadeiro laboratório de inovação e de fortalecimento da música independente. Aqui, surgem colaborações, novos projetos ganham vida, e se debate o futuro de um setor que precisa cada vez mais de união e troca para prosperar.
Para programadores(as) e produtores(as) como eu, o TUM oferece uma oportunidade única de conhecer, em primeira mão, os artistas que estão moldando o novo som do Brasil e de conectar com outros profissionais engajados em transformar a cena musical. Ao dar visibilidade para a diversidade de vozes e ritmos, o festival celebra o pluralismo cultural brasileiro e se consolida como um motor que impulsiona a sustentabilidade e a relevância da música independente.
Participar do TUM Festival é estar na linha de frente dessa transformação, aprendendo, trocando e contribuindo para um futuro mais colaborativo e inclusivo na música.
Dayse Hansa é artista, gestora, produtora, curadora e programadora de festival residente em Brasília–DF
Coordenadora geral do Festival BOCADIM e Brasília Jazz Festival