Live Tum Cult: música Índie – EUA, Europa e Brasil
O músico e produtor conta algumas experiências que viveu com a música independente nestes lugares, traçando algumas características e curiosidades sobre a cena musical de ambos.
O termo artista independente hoje abraça um leque de características bem diferentes lá de antigamente. Os tempos mudaram, a forma de tocar e distribuir a música também, mas o estilo indie de viver ainda permanence. .
É que o gênero musical nasceu há décadas na Inglaterra e Estados Unidos e ganhou força nos anos 2000. A principal característica eram bandas autorais e sem contrato com gravadoras. Passado um tempo, algumas começaram a assinar contratos, mas a estética do som de “garagem” ficou. “Essa estética sonora e o comportamento das bandas em relação à promover o seu produto longe das gravadoras virou um “estilo de vida”, explica o @binhomanenti.
O produtor musical, que morou em 2012 na Europa e no ano passado nos EUA, nos contou como é a cena musical indie lá fora. E pelo jeito, ainda temos algumas coisinhas a aprender. “Mais oportunidades de tocar música autoral em festivais e bares, acessibilidade à equipamentos, apreciação do público aos artistas independentes…”, relata.
Entre os estilos dentro do indie podem estar o pop, rock, folk, mas também movimentos independentes na música eletrônica, como o indie house.
No Brasil, algumas bandas e artistas fazem parte desse novo indie, em que as bandas já têm muito mais visibilidade e público, mas permanecem com um estilo de tocar e viver independente. Dentre elas temos @o_terno, @ternorei, @carnedoce e @leticialetrux.
“Acho que o indie é um estilo de vida para os artistas, mas ao mesmo tempo uma vitrine pro mercado fonográfico, tanto para o público quanto para as gravadoras que procuram novos artistas”, salienta.
O produtor também aproveita para deixar algumas dicas para artistas e bandas que pensam em tentar a música em outro país: “Conhecer as cenas musicais e principalmente a cena local de onde você está vivendo. Profissionalizar o seu som e criar maneiras de expandir sua música e cavar oportunidades para mostrar o seu som e fazer com que o público compartilhe”.
E você, o que acha do assunto? Têm bandas indie para indicar?
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