Fernanda Abreu põe público para dançar na abertura do TUM Festival

Postado em 04/11/2024, 20:29

Por Daniel Silva @portalrifferama

Os fãs de Fernanda Abreu lotaram o pátio do Boulevard 14/32, no Floripa Airport, para o show de abertura da 7ª edição do TUM Festival. Com uma banda experiente, formada por Tuto Ferraz (bateria e programação eletrônica), André Carneiro (baixo), Léo Vieira (guitarra), Bruce Lemos (teclado) e as dançarinas e cantoras Alegria Mattos e Victórya Magalhães, a artista apresentou um repertório eclético, a exemplo da sua discografia, baseado em hits como “Jorge de Capadócia”, “Garota sangue bom”, “Veneno da lata”, “Rio 40 graus” e “Um amor, um lugar”, parceria com Herbert Vianna, que teve uma citação a “Come Together” (Beatles). Feliz por estar de volta à cidade após 17 anos, Fernanda se comunicou com o público o tempo todo e chamou algumas pessoas da plateia para dançar no palco na reta final do show, que encerrou em clima de baile funk. Ainda deu tempo uma homenagem aos tempos de Blitz, banda que a revelou para o cenário musical brasileiro, com “A dois passos do paraíso” numa versão reggae. Um show potente e divertido, que deixou um gostinho de quero mais.

A sensação após o show foi de gratidão. Fernanda Abreu não se lembrava da sua última vez em Florianópolis (aconteceu em março de 2007, no aniversário da cidade) e agradeceu ao TUM Festival pela oportunidade de reencontrar os fãs. “Me identifico muito com Florianópolis por ser uma cidade de praia e tem essa vibe da música. Eu sempre curti fazer show aqui, me lembro de ter feito show em teatro, na praia, eu estava com uma ansiedade de vir dessa vez, querendo fazer um show bacana. Eu não vinha há muito tempo e teve essa oportunidade do TUM Festival, tenho que agradecer o convite e realmente me surpreendi com a alegria e o calor do público. Quando a plateia é assim o show fica muito diferente, inesquecível”, afirma a cantora, que está preparando um projeto em comemoração dos 30 anos do clássico “Da lata”.

Falando em oportunidade, um dos objetivos do TUM é oportunizar aos artistas locais essa vivência de um grande palco e todo o profissionalismo que envolve um evento desse porte. A cantora e compositora Amanda Cadore participou do festival no ano passado como um dos showcases e agora teve a missão de fazer a abertura do evento. Acompanhada por Grego Jardim (guitarra e baixo) e UBrother (percuteria), a artista, que começou a carreira em Chapecó e hoje vive em Garopaba, mostrou o seu novo show, com releituras de algumas de suas canções e músicas inéditas, numa pegada mais brasileira em comparação aos seus primeiros trabalhos, que eram voltados para o folk/pop leve.

Foto: David Welter

Para Amanda Cadore, além da possibilidade de continuar o trabalho, o TUM Festival proporciona um ambiente que provoca o encontro de pessoas com o mesmo objetivo. “A gente se prepara tanto e às vezes não tem condições de continuar. A oportunidade de fazer o showcase, de fazer intercâmbio com produtores, artistas e pessoas que a gente só conhece por rede social, a gente consegue fazer essa troca além do que quer prosperar com a circulação. O TUM foi uma ferramenta para botar na rua um show que já estava pronto, a possibilidade de continuar o projeto foi real mesmo, foi melhor coisa que aconteceu na minha relação com o TUM”, comemora Amanda.

Foto: David Welter

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